Algumas pessoas, em Caria, fizeram-me a pergunta: “Porque é que agora há setas amarelas por todo o lado?”
A explicação era simples, porque no passado dia 24 de Julho, numa iniciativa da Câmara Municipal de Belmonte, procedeu-se à marcação do percurso desde o Monte do Bispo até Belmonte. Este percurso, com cerca de 13 km, fazia parte da denominada "Via da Estrela", caminho percorrido pelos peregrinos que se dirigiam de Mérida a Braga, e daí para Santiago de Compostela.
Bem, mas havia a pergunta seguinte: “Porquê a marcação com setas amarelas?”
Para esta pergunta a resposta era um pouco mais longa, e baseada apenas em informação retirada da Internet. Será que esta informação é verdadeira ou quase que uma lenda, pois……
Diz-se que Elias Valinã Sampedro, pároco da localidade espanhola de “O Cebreiro”, situada no caminho Francês foi o pioneiro na marcação do caminho, tendo dedicado muitos anos da sua vida ao estudo do Caminho de Santiago.
Elias Valinã Sampedro nasceu em Lier (Lugo), em1929, tendo ingressado no seminário de Lugo e ai efectuado os seus estudos eclesiásticos, terminando em 1953. Mais tarde, em 1957, matricula-se na Faculdade de Direito Canónico da Universidade de Pontifícia de Comillas, obtendo a licenciatura em 1959.
Realizou ainda um curso de doutoramento, na Universidade Pontifica de Salamanca, e a sua tese versou sobre “O Caminho de Santiago Estudo Histórico e Jurídico”.
Consta que, em 1984, Elias Valiña após lhe terem oferecido uma grande quantidade de tinta amarela, que tinha sobrado de uma obra, teve a original ideia de começar a sinalizar todo o caminho desde França até Santiago de Compostela com setas amarelas.
Na realidade, a sinalização com as setas amarelas espalhou-se pelos outros caminhos europeus, e é seguindo a mesma que milhares de peregrinos se orientam nos Caminhos de Santiago!.
Giro, mas eu não sei se gosto muito de ver hoje em dia setas amarelas pintadas por todo o lado...
ResponderEliminarEm parte tens razão, mas garanto-te que quando se anda a caminhar fazem muita falta. Talvez em alguns locais não houvesse necessidade de pintar tantas setas...
ResponderEliminar