sábado, 29 de maio de 2010

Cereja da Cova da Beira o “Ouro vermelho”




Este ano, embora um pouco atrasada a cereja já chegou e com ela o problema de todos os anos, é que uma nunca nos chega!!!

É nos meses de Maio, Junho e Julho que as cerejas, ex-libris do Fundão, são colhidas.
Existem cerca de dois mil hectares de pomares de cerejeira, na Cova da Beira, e é esperada para este ano uma produção de quatro mil toneladas.

Esta região possui as condições climáticas necessárias à obtenção de um fruto de qualidade, nomeadamente um elevado número de horas de frio, protecção elevada dos ventos, temperaturas amenas na Primavera e um elevado número de horas de insolação.

Nos últimos anos, a cereja tornou-se imagem de marca desta região que merece uma visita tanto na altura da floração das cerejeiras, como agora na época da colheita do fruto.
E não se esqueça de levar uma caixa para casa!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cherovia


Neste que é o ano da biodiversidade, o Passado de Pedra quer ajudar a divulgar e promover a cherovia.

Chero quê?? poderão perguntar….

A cherovia, cujo nome científico é Pastinaca sativa, é também conhecida por chirívia, cherivia, cheruvia ou pastinaga e é uma planta pertencente à família das Apiaceae, plantas Angiospérmicas (plantas com flor). A esta família pertencem ainda a cenoura, a salsa, o aipo, os coentros e o funcho.
O sabor da cherovia é intenso e adocicado e é descrito segundo os paladares como uma mistura entre a cenoura e o nabo ou a salsa e a cenoura. A cherovia tem o formato da cenoura e a cor do nabo.

O cultivo da cherovia remota aos tempos da Eurásia, antes do uso da batata, sendo que esta ocupava o seu lugar. Com introdução da batata na Europa, pelos espanhóis, no séc. XVI, a cherovia perdeu progressivamente “espaço” na nossa alimentação.

Em termos nutritivos a cherovia acaba por ser mais rica em vitaminas e sais minerais do que a cenoura, sendo que se destaca essencialmente pela quantidade de potássio, fósforo, vitamina A, vitamina B e ainda algum valor calórico.

Tradicionalmente a cherovia, em Portugal, é cultivada na zona da Serra da Estrela, sendo pouco conhecida, excepto pelas pessoas da região do Fundão, da Covilhã, de Belmonte, sendo contudo possível o seu cultivo noutras zonas do país. Esta planta no entanto não cresce em climas quentes e necessita da geada para desenvolver o seu sabor. Pelo tipo de raiz que é, a cherovia prefere terrenos arenosos e/ou limosos, os terrenos argilosos ou pedregosos dificultam o seu crescimento, provocando deformações e raízes de pequeno tamanho.

A forma mais habitual de as comer é fritas depois de passadas por polme. Comece por descascá-las e corte-as em fatias finas, no sentido longitudinal. Coza-as em água com sal, evitando que cozam demasiado para não ficarem moles. Escorra-as e passe-as por polme e frite-as como se fossem peixinhos da horta. Outra forma típica de as comer é cozidas, com azeite e sumo de limão.
Para que este legume não desapareça e no sentido de o dar a conhecer surgiu na Covilhã a Confraria da Cherovia e também o Festival da Cherovia (iniciativa da Banda da Covilhã), onde se pode comprar a cherovia e também provar diferentes receitas.

sábado, 22 de maio de 2010

Pedro Álvares Cabral


Para o Passado de Pedra, devido à sua localização na proximidade de Belmonte, terra que viu nascer Pedro Álvares Cabral, o Atelier Viana Cabral moldou a sua interpretação do grande descobridor!!!

Gosto principalmente do ar altivo, do mundo na mão e da caravela!!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Serra da Estrela é muito mais do que neve!!




O Passado de Pedra não se cansa de repetir esta frase!!

Na realidade, a Serra é muito mais do que isso, são lagoas lindissimas, são vales glaciares a perder de vista, são populações, costumes e tradições.
Assim, o Passado de Pedra decidiu ajudar a divulgar "o outro lado" da Serra e em parceria com a empresa Adriventura foram criadas 3 actividades: dois passeios pedestres e uma actividade de escalada.
Quando pensar em vir visitar o Passado de Pedra, não perca também esta oportunidade de respirar ar puro e conhecer a Serra!!

No nosso site em "Actividades" poderá conhecer melhor estas actividades, nomeadamente: trajecto, duração e condições de participação.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Atelier Viana Cabral







A imaginária amada de Dom Quixote serviu de inspiração às peças de pasta de papel do Atelier Viana Cabral, em Ponte de Lima.

Assim, nasceram as Dulcineias no ano de 2005, pois neste ano celebravam-se os 400 anos da 1ª edição do livro de Cervantes. Mais tarde para que as Dulcineias não se sentissem sós, surgiram os seus “Quixotes”.

Os responsáveis do Atelier, Ricardo Cabral e Viviane, são licenciados em Design de Produto, pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

As Dulcineias, com cerca de 40 cm, são executadas em pasta de papel, material frequente nos objectos do atelier. A utilização deste material foi, segundo Ricardo Cabral, inspirada nos cabeçudos das romarias minhotas.

A ornamentação das bonecas, inicialmente, pretendia ser uma recuperação dos tradicionais trajes da região e dos seus característicos lenços de namorados, como aliás se pode verificar na Dulcineia do Passado de Pedra.

No entanto, hoje em dia, poderá encontrar Dulcineias decoradas com cerejas do Fundão ou com o característico bordado de Castelo Branco, a imaginação não tem limites!!

Para além da representação contemporânea de Dom Quixote e da sua irreal Dulcineia, decidiram moldar também alguns dos grandes poetas e escritores do universo literário português, nomeadamente: Luís de Camões, Fernando Pessoa, Almeida Garrett e Eça de Queirós.

Cada peça é única e integralmente manual e para salientar a sua individualidade e garantir a sua valorização, cada peça é devidamente numerada e marcada.

Onde pode comprar
Atelier 55, Rua António Maria Cardoso, n.º 70/74, Chiado, Lisboa
Casa da Lagariça, Rua Petrus Gutteri, Castelo Novo
Água Furtadas, Rua Miguel Bombarda 285 loja 4, Porto

sábado, 1 de maio de 2010

Arte da Terra



Talvez a primeira peça de artesanato que comprei a pensar no Passado de Pedra!
De há alguns anos para cá, todos os anos cumpro uma romaria familiar à Feira de Artesanato, na FIL e foi ali que comprei a primeira ovelha desta colecção.
Anos depois, após as primeiras cinco ovelhas, deixei de encontrar a “mãe” destas ovelhas na FIL e só algum tempo depois e graças à internet encontrei o singular atelier onde trabalha Maria Carvalho, a artesã responsável pelo meu rebanho.
A minha última ovelha, a 6, foi comprada no atelier, em Paradela do Rio, onde os dois artesãos fundadores do atelier Arte da Terra vivem e trabalham criando peças artesanais únicas e com uma criatividade imensa.
A pequena aldeia situa-se no concelho de Montalegre e a sua visita transporta-nos ao passado!

As peças de Maria Carvalho transmitem emoções e fazem com que não seja possível resistir-lhes. Observem a expressão das ovelhas do meu rebanho e julgo que logo irão perceber porque não consigo deixar de aumentar a minha colecção.

A artesã utiliza materiais diversos e invulgares, nomeadamente barro, pasta de barro reciclado, ferro velho, pedra, tojo, terra e bosta de vaca (imaginem!!), para executar as suas peças.

Aqui fica a morada e contactos:
Rua do Fundo da Rua, 6
5470-362 Paradela
Montalegre
Coordenadas:41º45'48.08''N 7º56'45.77''W
tel.: 276 565 100
tlm.: 968 429 033
artedaterra@mail.telepac.pt